Quem somos

O Observatório resulta da avaliação feita por um número significativo de personalidades e académicos que entendem a necessidade de promover a análise, o debate e a divulgação crítica de resultados relacionados com os países do Mundo Islâmico, junto da sociedade civil portuguesa.

Pretende ser um espaço de análise de excelência, promovendo parcerias com diversas Universidades, Departamentos, Centros de Investigação de referência, Instituições e Organismos Públicos e Privados, bem como, com as representações diplomáticas dos países do Mundo Islâmico.

Promove a análise em diversas áreas do conhecimento relacionadas com os países do Mundo Islâmico, tais como a História, a Economia, a Cultura, Línguas e Literaturas, Religiões, Relações Internacionais, Sociedades, e Património Material e Imaterial.
Estes propósitos constam dos Estatutos que regem o OBSERVATÓRIO, enquanto associação legalmente constituída, e cuja Assembleia-Geral Fundadora se realizou em Abril de 2019.

O problema

O mundo árabe e islâmico, nas suas dimensões sociais, políticas, culturais e económicas, tanto as intrínsecas como aquelas que o atravessam transversalmente, mau-grado a sua diversidade, e interagem, igualmente, com o mundo ocidental, é frequentemente mal compreendido. A globalização, sobretudo na sua dimensão geoeconómica, intensificou o contacto entre o Ocidente e diversos países do mundo árabe e islâmico. No entanto, a impreparação cultural e o desconhecimento mútuo conduzem, por vezes, ao insucesso das entidades públicas e privadas.

O desafio e a missão

A criação de um observatório pode contribuir para uma melhor compreensão deste mundo, na sua complexidade. Um observatório não constitui uma associação cultural, nem um centro de investigação. Não se pretende substituir às universidades. Um observatório observa, monitoriza e estuda de modo objectivo e imediato as grandes questões emergentes. Os seus “outputs” deverão constituir essencialmente relatórios e estudos incisivos e focados nas grandes questões.

É claro que o observatório poderá e deverá estar estruturado em secções ou núcleos que se especializem e sejam constituídos por “especialistas”, os quais não são exclusivamente docentes universitários, mas antes pessoas com experiência e oriundas das mais diversas áreas. Como o Observatório não é um centro de investigação, nem um centro cultural, ele deve ser estruturado de forma a responder a questões pragmáticas e concretas suscitadas e a carecer de clarificação e contextualização.

Não é eficaz criar demasiados núcleos ou secções. A Economia, a Sociedade, a Religião, a Política e a Cultura. Naturalmente, algumas das secções ou núcleos cruzarão as suas áreas de intervenção quando necessário.

Um observatório assim e com estes objectivos faz realmente falta em Portugal e cumprirá decerto uma missão importante, levando a que seja prioritariamente procurado e não as universidades.

 

Entidades Parceiras: Freguesia de Santo António (Lisboa)